Paulo Gomes lamenta que as declarações da prostituta, não constem nos autos deste julgamento.
Falando à saída do tribunal, no fim da sétima sessão, o advogado disse aos jornalistas que no processo consta uma informação que afirma que aquela mulher tinha sido ouvida depois do desaparecimento de Rui Pedro.
De acordo com Paulo Gomes, a investigação disto, não deu valor à pista porque a senhora deu informações contraditórias e não coincidentes com o suspeito e com a cor do carro do mesmo.
O jurista comentava o facto dr alegadamente a prostituta não ter identificado Afonso Dias poucos dias após o rapto e de 13 anos depois, dizer ter certeza de que ele é o homem que levou o menino naquele dia.
Em todo o processo, a prostituta Alcina Dias só foi formalmente ouvida em 2008, quando foi feito o inquérito referente ao rapto, facto que também foi bastante criticado pelos assistentes.
Paulo Gomes também falou sobre um comerciante que alega ter visto a criança com uma prostituta e que foi ao tribunal dizer isso mesmo esta quarta-feira.
Achou estranho pois diz que «se ele tivesse sido ouvido pela PJ, devia haver um registo disso para benefício do arguido. Se na altura não deram importância é porque nada de relevante sobre o arguido foi dito.»
Para a defesa de Afonso Dias, «se as declarações fossem credíveis teriam sido seguidas».
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